quarta-feira, 30 de maio de 2012

ESTRADA

Semana passada falei de como foi o processo de escolha do nome do disco da Sigma 7 “UMA BALA, UMA CHANCE”, hoje e a partir dos próximos oito posts, vou comentar o processo de composição de cada música que faz parte do nosso último trabalho.

Vou começar pela primeira música que foi composta, depois um intervalo de dois anos sem compor rigorosamente nada. Devido ao envolvimento na estruturação de um set-list de covers que fosse coeso, não tínhamos tempo para parar e trocar idéias sobre novos sons. Porém o Ted começou, timidamente, a mostrar algumas idéias de riffs que ele tinha, pois até então quem compunha mais comigo era o Alessandro. Até que certo dia, Ted e Alessandro têm a idéia de criar uma introdução para nossos shows, eis que surge o que viria a ser a introdução de “Estrada”. Quando eu ouvi aquilo, logo disse: Cara, que introdução... isso dá uma boa música!!! Eles logo concordaram e começamos a trabalhar na letra. No início, todos davam um palpite nas frases da música e assim criamos um esqueleto de letra e linha de voz, porém faltava o refrão. Levei a letra pra casa e pedi que o Ted gravasse o som e me enviasse, para ir pensando no refrão. Foi quando pensei em tudo que havíamos passado até então, nossas batalhas no meio da música, em nossos erros e acertos foi quando veio: “JÁ É HORA DE VOLTAR”, voltar a compor, voltar a gravar, simplesmente VOLTAR! Organizada a letra, começamos ensaiar o novo som, cada um colocando sua característica e sua marca na estrutura da música.

Essa música nos trouxe muitas alegrias e uma delas foi proporcionar a 2ª colocação no Primeiro “Festival da Juventude de Porto Alegre” realizado no dia 20 de novembro de 2011.

Foi assim que o que seria a introdução dos shows da Sigma 7, acabou se tornando uma música premiada e que nos orgulha muito por sua simplicidade e força!

Marcos Delfino

terça-feira, 22 de maio de 2012

YEAHHH ROCKERS!!!!


A partir de agora, este será nosso canal de interatividade. Vamos realizar atualizações semanais, com posts novos relacionados à banda e muitas histórias da Sigma na estrada, bem como atualização da agenda e notícias em geral.

Como estamos lançando nosso segundo disco, “Uma Bala, Uma chance”, resolvi contar a história que envolve a escolha do nome do disco.

Estávamos em um domingo chuvoso em minha casa, um clima de camaradagem, churrasco e Rock n’ Roll na vitrola. Em meio a esse clima, Ted, eu e Nino Lee (parceiro e amigo da banda, na época) estávamos em busca de um nome para batizar o disco. Muitos nomes vieram à mente e eram soltos conforme vinham, logo pensei que deveria ser um nome extenso, o Nino logo captou e disparou: “Jogos, trapaças e dois canos fumegantes”, que é o nome de um filme, mas logo em seguida ele mesmo descartou essa hipótese. Apesar de termos achado muito legal, foi consenso que copiar de um filme não era a opção mais viável e criativa. Ficamos nessa por um tempo, até que eu pensei na situação que estávamos: tínhamos um único disco e devíamos dar um nome para ele, tínhamos um trabalho ao qual levávamos muita fé na sua qualidade e era, e é, nossa “carta na manga”, logo tínhamos “Uma Bala, Uma chance” e não podíamos errar. Quando eu disse, fortuitamente, em meio as nossas tentativas: “Cara, temos uma única bala e uma chance apenas, não podemos errar”, o Ted e o Nino, disseram quase que em coro: “Ta aí”, esse é o nome. Ficamos filosofando em cima do nome e percebemos sua amplitude e aplicabilidade em diversas situações do cotidiano.

Ted e eu apresentamos o nome ao resto da banda, sua explicação lógica e ilógica oriunda de nossos devaneios e ele foi aceito com louvor, por todos. A partir daí, nos focamos nas gravações e nos preparativos para o que viria.

Marcos Delfino

O COMEÇO

A Banda Sigma 7 foi formada no fim dos anos 90, por dois velhos amigos, Alessandro Librelato e Marcos Delfino,Inspirados por uma forte cena local e regional.

Passados alguns anos no laboratório o grupo teve sua formação considerada ideal em 2006, quando Eduardo schardosim e Ted se juntaram a Alessandro e Marcos. Com a entrada de Ted a banda deu um salto de qualidade, tendo em vista a técnica e o feeling do excelente guitarrista, já Eduardo trouxe mais profissionalismo e o peso de um baixo minuciosamente delineado, devido sua experiência de muitos anos na música.Neste mesmo ano a Sigma, lança seu primeiro disco, Homônimo, “sigma 7” contendo 12 faixas, dentre elas destacam-se “Nunca é Tarde” premiada em alguns festivais e Johnny, considerada um hino dos antigos fãs da banda.

Em 2008, o grupo conta com mais um reforço de peso,Vaifro Cavinato se integra aos demais e agrega umas qualidade técnica impar em bateristas e uma criatividade na construção de baterias muito bem executadas,fechando o que eles consideram a formação que vai permanecer até o fim dos tempos.

Em 2012 a Banda lança seu segundo disco chamado: “Uma bala, uma Chance”, onde apresentam a evolução individual de cada integrante com um disco de tirar o fôlego.

A Sigma 7 faz shows mesclando seu trabalho autoral com covers de bandas que são a essência do espírito que move o grupo,bandas como Led Zeppelin ,Ac/Dc, Guns n’ Roses, Kiss e etc...Quem vai a um show da sigma sai com a sensação de alma lavada em meio ao caos musical da atualidade.

Sigma 7 é puro rock n’ roll, na atitude e no som.